Entamoeba coli é um protozoário do gênero das amebas, entamoeba díspar, não é prejudicial ao homem. É uma ameba não patogênica, que vive no intestino grosso humano e se locomove por pseudópodos. É mais provável que a amebíase se propague entre os que vivem em asilos e têm uma higiene inapropriada do que entre aqueles que não vivem desse modo;
o que e raros cistos de entamoeba coli
A Entamoeba coli é também um parasita que pode ser encontrado naturalmente no intestino, no entanto não leva ao aparecimento de sinais ou sintomas e nem causa doença. Esse parasita pode ser identificado por meio do exame de fezes, sendo identificada a presença de cistos de E. coli.
Entamoeba é um protozoário que pertence ao filo Sarcomastigophora, sub-filo Sarcodina onde se incluem as amibas. Várias amibas (Entamoeba histolytica, E. coli, E. hatmanni, Endolimax nana, Iodamoeba butschlii e Dientamoeba fragilis) podem colonizar o cego e o colón humano, no entanto apenas E. histolytica é patogénica para o Homem.
Dois gatos (3,6%) apresentaram cistos do complexo Entamoeba (3,6%) e ambos apresentaram fezes pastosas e com muco. A sua identificação no material fecal foi tratada com alerta para os tutores, pois o homem é o seu principal hospedeiro, no entanto, outros mamíferos como os suínos, cães, gatos, primatas e roedores, podem também ser atingidos. E. histolytica é patogênica enquanto E. coli é comensal do intestino sem causar doença sintomática e tanto os portadores saudáveis como os infectados, funcionam como reservatório da infecção, não só para a espécie humana como também para animais. O potencial zoonótico desta parasitose, bem como a escassa informação atualizada sobre a sua incidência, tornam-na um importante objeto de estudo (NASCIMENTO et al., 2010). Na medicina veterinária a amebíase intestinal é mais frequentemente relatada em primatas de cativeiro (STEDMAN et al., 2003) e ocasionalmente em cães e gatos (SHIMADA et al., 1992), normalmente associada ao contato com humanos infectados, já que os animais de companhia não eliminam a forma infectante pelas fezes (STEDMAN et al., 2003), alimentos ou água contaminados por fezes de humanos portadores (STANLEY JR., 2003). Animais portadores não infectam outros animais nem o homem, pois excretam a forma trofozoítica que é frágil e não infectante. O homem, no entanto, excreta os cistos que são altamente resistentes e infectantes para as espécies de animais de companhia. Provavelmente esse animal adquiriu a infecção após ingestão de água e/ou alimentos contaminados com cistos. Os animais errantes podem estar mais predispostos à ocorrência da doença, pela maior exposição a regiões com baixas condições higiênico-sanitárias (FRADE et al., 2017).
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